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O que há no bolinho de carne do Bar do Luiz Fernandes

Dona Idalina, do Bar do Luiz Fernandes (foto: Flavio Santana)
Dona Idalina no Bar do Luiz Fernandes (foto: Flavio Santana)

Esta é a história de uma venda que afundou por causa da abertura de um supermercado. E também de um bolinho de carne que ajudou a transformar a antiga venda / posterior boteco em atração do bairro e da cidade. Não vamos esquecer do núcleo romântico: nele, o filho do dono da venda distribui leite de carroça e, ao passar diante de um imóvel do pai, se apaixona pela locatária; quase 60 anos depois, o casal continua à frente do que é hoje um dos bares mais tradicionais de São Paulo. Porque essa é a história do Bar do Luiz Fernandes, no Mandaqui, um negócio familiar hoje tocado por seu Luiz, dona Idalina, o filho Eduardo e as netas Catarina e Carolina.

O Bar do Luiz é desses raros lugares que conseguem carregar a tradição sem parar no tempo. Começou em 1942 como a vendinha do pai do seu Luiz. Mudou de casa, virou boteco, passou por reformas, ganhou novas unidades e aposentou os blocos e os lápis afiados à faca em que os fregueses marcavam o próprio consumo. Mas não arreda o pé da zona norte (exceto para fazer eventos), trata os clientes como amigos e exibe no novo balcão de ares modernos as garrafas de leite (aquelas, da carroça) usadas para armazenar suas primeiras batidas.

Dona Idalina, 80 anos de idade e 57 de bar, lembra de quando o negócio da família ocupava uma pequena fração da área atual. Era parte da casa em que moravam, depois tomou toda a casa e quatro imóveis vizinhos. Nas paredes, em vez da memorabilia de calendários, cardápios e cartazes que hoje decora e conta a história do bar, havia prateleiras até o teto e pilhas de sacos de batata, arroz e feijão. Nas contas, um buraco: metade das vendas era fiado, metade era calote.

Quando um supermercado Pastorinho abriu na vizinhança, o rombo aumentou. Mas então surgiu a ideia de vender batidas e outras novidades. “Começamos a cozinhar batatinhas, ovos de codorna…”, diz dona Idalina. Nascia o embrião do tentador e tradicional balcão de acepipes do Bar do Luiz Fernandes.

Os clientes às vezes ajudavam a fritar camarão e outros petiscos, então preparados com um pequeno bujão de gás ao lado do balcão. Foi também sugestão de uma cliente servir os bolinhos de carne que viriam a ganhar prêmios, atrair seguidores e inspirar similares em outras freguesias.

Hoje o bar produz por mês cerca de 5 toneladas dos bolinhos, distribuídos em suas três unidades. A receita já foi alterada várias vezes, mas manteve algumas premissas: “Tem que temperar muito e usar pão italiano”, recomenda dona Idalina. “Se põe pãozinho francês na massa, não fica igual. O italiano deixa crocante por fora.”

Fora decoração, tamanho e cardápio, outra mudança evidente no Bar do Luiz Fernandes, segundo dona Idalina, é a presença feminina. “Antes não tinha tanta mulher aqui. Eu sentia até vergonha. Lembro que uma vez veio um casal e ela reclamou para ele: ‘Você me traz em boteco?’” Hoje homens e mulheres dividem igualmente as mesas. E, segundo Catarina, 25 anos, quarta geração do bar, nas redes sociais as seguidoras são maioria.

Outras coisas não mudaram. Dona Idalina e seu Luiz ainda batem ponto no bar. Com os joelhos operados, ela fica no caixa à tarde. Não coloca mais a mão na massa de bolinho, hoje remexido em uma máquina misturadora, mas fiscaliza de perto a produção. “Se não está bonito mando o Eduardo lá na cozinha resolver”, diz. Seu Luiz, 81 anos e operado do joelho direito, trabalha de manhã e precisa ser contido pela família para não se envolver em tarefas pesadas, como limpar o rodapé. Dona Idalina continua gostando de dirigir. Seu Luiz continua ciumento. Ela ainda cozinha para ele. E o melhor prato dela, segundo a neta Catarina, não é o bolinho de carne nem nenhum outro prato do bar: “O nhoque da minha avó é surreal. Derrete na boca.”

Pedi que dona Idalina me desse a receita do nhoque, e ela deu, mas daquele jeito que as grandes cozinheiras domésticas às vezes relatam seus feitos, sem entrar em detalhes, como se não fossem nada. É só cozinhar, espremer, misturar, amassar… Essa receita vai ter que ficar para um próximo post.

Já a receita do bolinho de carne, quem me passou foi Catarina, que com 5 anos lavou sua primeira louça no boteco e trabalha de fato lá desde os 18. Ela estudou gastronomia e gestão de empresas familiares e tenta manter atualizado, sem perder a memória, o negócio iniciado por seu bisavô.


Os bolinhos de carne, pão italiano e muito tempero (foto: Flavio Santana)

RECEITA

Bolinho de carne do Bar do Luiz Fernandes

Ingredientes

1 quilo de acém moído.
800 gramas de pão italiano amanhecido
4 dentes de alho
½ xícara de cebola
½ xícara de salsa picada
½ xícara de cebolinha verde picada
½ xícara de alho-poró picado
1 colher (chá) de orégano
1 colher (chá) de manjericão picado
1 colher (café) de noz-moscada
2 pimentas dedo-de-moça picadinhas
1 colher (café) de pimenta calabresa
½ colher (café) de pimenta-do-reino preta moída
4 colheres (chá) de sal (20 gramas, ou sal a gosto)
Óleo para fritar.

Modo de preparo

Coloque os pães amanhecidos em um recipiente com água e deixe-os imersos por 40 minutos. Depois retire o excesso de água apertando os pães um a um.

Em outro recipiente coloque a carne moída e acrescente todos os temperos.

Misture o pão e a carne até ficar homogêneo.

Coloque a massa na palma da mão e molde as bolinhas.

Frite em óleo bem quente.

Uma boa sugestão para acompanhar o bolinho de carne, além do limão, é um bom vinagrete.

Rendimento: 25 bolinhos

Para cozinhar mais:

Será este bolinho de polvilho e coalhada o segredo da longevidade?

Bolinho de polvilho e coalhada (foto: O Caderno de Receitas)

Tia Myrian Fonseca Bittencourt, 95 anos e autonomia de 20 e poucos, escreveu a receita do bolinho em um quadrado de papel de nove centímetros, arrancado de um bloco. Do outro lado da folha, aproveitou para me dar as instruções para um pão de queijo assado em forminhas. Há alguns anos, perdeu o caderno em que tinha seus pratos anotados, mas guarda tudo na memória. Assim como guarda os detalhes do método com que costumava alfabetizar alunos, na época em que trabalhava como professora no interior de Santa Catarina. Hoje mora sozinha em Florianópolis, quando não está em Lages visitando parentes.

Na fazenda da família em Lages, bateladas de bolinho eram assadas duas vezes ao dia, de manhã e à tarde. Levavam a coalhada escorrida feita com o leite das vacas da propriedade. Minha mãe, que tantas férias escolares passou ali, lembra da consistência dessa coalhada, de placas grandes, retirada às conchadas de uma bacia e tomada feito sopa, com canela e açúcar mascavo.

Na lembrança da minha mãe, a coalhada da infância não pode, obviamente, ser substituída por nenhuma outra — talvez nem pela coalhada da fazenda, se tomada hoje. Mas tia Myrian, prática, me aconselhou a escorrer qualquer coalhada ou usar ricota. Se a ricota for muito seca ou sem graça, pode ser misturada a leite ou iogurte. Eu fui além no improviso: misturei, meio a meio, ricota e coalhada árabe — desta vez comprei no mercado,  mas também já fiz em casa (confira aqui uma receita de coalhada). Buscava a acidez, ausente na ricota, da coalhada usada nos bolinhos da fazenda.

Funcionou muito bem.  Pelo menos para os paladares dos testadores aqui de casa, que nunca provaram a receita na fazenda.

Teste número 86: bolinho de polvilho e coalhada
Fonte – Anotação da tia Myrian.
Grau de dificuldade – Fácil.
Resultado – Uma delícia. Fica bem melhor na hora, com casquinha crocante. Mas, de tão bom, é grande a chance de não sobrar nada para murchar.

Ingredientes
100 gramas de coalhada árabe
100 gramas de ricota
250 gramas de polvilho azedo
1 ovo
½ colher (sopa) de manteiga
Sal

Modo de preparo
Misture todos os ingredientes até obter uma massa lisa e macia, gostosa de mexer.

Faça rolinhos e os molde no formato da letra “s”.

Disponha em uma assadeira untada, deixando espaço para os bolinhos crescerem.

Leve ao forno pré-aquecido a 200ºC e asse até que comecem a dourar.

Bolinhos de polvilho e coalhada -  testados e aprovados (foto: O Caderno de Receitas)

Para cozinhar mais:

Bolinho de chuva com banana

bolinho de chuva com banana

Bolinho de chuva é um clássico da comida de vó. Mas não da minha avó materna, Viquinha. Que eu me lembre, ela nunca preparou a receita para os netos – não me ressinto, comi uns bons tantos nas férias no sítio, com minha mãe e a família do meu pai.

Foi dentro de um caderno da vó Viquinha, no entanto, que encontrei esta receita. Estava anotada em um pedaço de papel, em uma caligrafia que não conheço. Preparei para meu filho, em uma tarde preguiçosa como bolinho de chuva pede.

Teste número 78: bolinho de chuva com banana
Fonte – Um pedaço de papel guardado em um caderno de receitas da minha avó Viquinha.
Grau de dificuldade – fácil.
Resultado – Bolinhos disformes e saborosos. Para um dia de chuva ou de sol.

Ingredientes
1 ovo
1/3 xícara de açúcar
1/3 de xícara de leite
1 xícara de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó
1 banana picada
Óleo para fritar
Açúcar e canela para polvilhar

Modo de preparo
Bata bem todos os ingredientes.

Despeje colheradas da massa no óleo quente e frite até dourar.

Polvilhe com açúcar e canela.

Para cozinhar mais:

Outras receitas com banana.

4 jeitos de preparar bacalhau

Meu último texto foi sobre bacalhau, eu sei. Mas a Sexta-feira Santa está aí, então resolvi insistir no assunto e reunir neste post outros preparos do peixe já publicados no blog. Vale fazer em ocasiões especiais ou qualquer dia que bater vontade de um prato reconfortante.

1. Bacalhau espiritual

bacalhau-espiritual

Receita do caderno da minha mãe

Ingredientes
750 gramas de cebola
750 gramas de cenoura
350 gramas de miolo de pão de forma
250 ml de leite
1 quilo de bacalhau (comprei o já dessalgado, congelado)
200 ml de azeite
Sal
Pimenta-do-reino
Noz-moscada
250 ml de creme de leite
100 gramas de queijo parmesão ralado (ou outro queijo duro. Eu tinha um português)

Modo de preparo
Fatie a cebola em rodelas finas e corte as cenouras em tiras. Umedeça o miolo de pão no leite.

Cozinhe o bacalhau, já descongelado, por 10 minutos em água fervente. Espere esfriar um pouco e o desfie, aproveitando para tirar espinhos.

Doure a cebola no azeite até deixá-la transparente. Acrescente a cenoura e refogue um pouco mais, depois junte o miolo de pão com o leite. Mexa bem. Adicione o bacalhau e os temperos (sal, pimenta e noz-moscada) e mexa mais.

Coloque essa massa em um pirex, junto com o creme de leite, e misture. Deixe no forno médio até o creme ferver, alguns minutos depois. Então retire, jogue por cima o queijo ralado e coloque de volta no forno por mais dez minutos para gratinar (usei a função grill, que facilita o trabalho de dourar, mas minha mãe cozinhava sem esse recurso e também ficava bom).

2. Pudim de bacalhau (ou bolinho gigante assado) com molho de salsinha

pudim-de-bacalhau

Receita do caderno da minha avó Viquinha

Ingredientes
300 gramas de bacalhau (comprei o já dessalgado, congelado)
½ pão francês
2 batatas grandes cozidas
Azeite
2 dentes de alho
1 tomate
1 colher (sopa) de manteiga derretida
2 ovos (com as claras batidas em neve)
Sal
Pimenta-do-reino moída na hora
Para o  molho:
3 colheres (sopa) de manteiga
1/2 limão
Salsinha

Modo de preparo
Cozinhe o bacalhau descongelado em água fervente por 10 a 15 minutos.

Bata no processador o bacalhau e o pão.

Amasse a batata cozida com um garfo.

Refogue em bastante azeite o alho bem picado, em seguida coloque os cubinhos de tomate e, depois, o bacalhau e o pão. Tudo rapidinho.

Em uma tigela, misture o bacalhau, a batata, a manteiga e as duas gemas. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Coloque um pouco mais azeite.

Acrescente as claras batidas em neve e misture levemente com uma espátula.

Coloque a massa em uma tigela untada e leve ao forno quente (220ºC) até começar a dourar.

Sirva com molho maître d’hôtel. Para fazer o molho, derreta 3 colheres de manteiga e, na hora de servir, juntei o suco de 1/2 limão, uma colher de sopa de salsinha bem picada ou batida no processador, sal e pimenta-do-reino moída na hora.

3. Bolinho de bacalhau

bolinho de bacalhau

Receita do restaurante Rancho Português

Ingredientes
1 kg de bacalhau
1,5 kg de batata
2 gemas
4 colheres de sopa de azeite
4 colheres de sopa de salsa picada
Alho, louro e sal a gosto
Azeite para fritar

Modo de preparo
Para tirar o excesso de sal, coloque o bacalhau de molho por três a quatro dias na geladeira, trocando a água duas vezes por dia.

Cozinhe o bacalhau em água, alho e folha de louro por 20 minutos em fogo médio. Depois de cozido, o desfie.

Remova todas as espinhas.

Cozinhe também a batata por 20 minutos, em água com uma folha de louro.

Junte o bacalhau, a batata, as gemas, o azeite e a salsa em um recipiente e amasse bem. Ajuste o sal.

Frite os bolinhos em azeite bem quente por dois minutos ou até ficarem dourados.

Rendimento: 45 unidades

4. Bacalhau caiçara

A receita está também no post anterior.

Ingredientes
Batata-doce
Abóbora
Cebola
Alho
1 pedacinho de raiz de açafrão-da-terra
Sal
Azeite
Bacalhau dessalgado em postas
Taioba
Tomate
Coentro
Farinha de pão de milho

Modo de preparo
Corte a batata-doce em rodelas e forre com elas o fundo de uma assadeira. Por cima, distribua pedaços de abóbora e cebola, além de alho e açafrão da terra picadinhos. Salgue levemente, despeje azeite e leve ao forno médio até os vegetais ficarem tenros, mas ainda firmes.

Cozinhe o bacalhau em água fervente por cerca de dez minutos. Escorra, espere esfriar um pouco e então desfaça o peixe em lascas, retirando os espinhos.

Afervente a taioba: coloque as folhas em uma panela com água fervente, espere alguns instantes até a água voltar a borbulhar então imediatamente as transfira para um recipiente com água e gelo.

Retire a assadeira com os vegetais do forno. Espalhe sobre eles o bacalhau, os tomates em pedaços, a taioba cortada e o coentro. Salgue com comedimento e regue com azeite à vontade. Salpique por cima a farinha de pão de milho (pão de milho moído no processador) e despeje um pouco mais de azeite.

Asse por alguns minutos para gratinar e mesclar sabores. Se seu forno tiver a função “grill”, use no final para ajudar a dourar a farinha.

Para cozinhar mais:

Bolinho de feijoada do Aconchego Carioca e coxinha de frango com catupiry do Frangó

Bolinho de feijoada do e coxinha de frango com catupiry

Dois dos mais famosos petiscos de São Paulo mudam de casa nesta semana. É que, para comemorar seus aniversários, os bares Frangó (28 anos) e Aconchego Carioca (3 anos da filial paulistana) promovem um intercâmbio de receitas e rótulos próprios de cerveja. Até domingo (16 de agosto), o Frangó serve os bolinhos de feijoada e a cerveja Electra Bamberg do Aconchego, e o Aconchego oferece a coxinha e cerveja Colorado do Frangó. Boa desculpa para publicar aqui as receitas destas delícias.

Coxinha

Receita da família de Cássio Piccolo, do Frangó

Ingredientes
Massa
300 g de farinha de trigo
15 g de caldo de galinha em cubo
300 ml de água
30 ml de óleo

Recheio
200 g de frango cozido e desfiado
Catupiry a gosto
Sal a gosto
Salsinha a gosto

Finalização
Farinha de rosca para empanar
Óleo para fritar

Modo de fazer
Aqueça a água com o óleo e o caldo de galinha, em fogo baixo, por 5 minutos.
Adicione a farinha de trigo e mexa até formar uma massa homogênea. Reserve.
Tempere o frango desfiado com sal e salsinha e misture com o Catupiry.
Pegue um pouco da massa, abra na palma da mão e ponha uma porção de recheio no centro.
Modele as coxinhas, empane na farinha de rosca e frite em óleo quente.

Bolinho de feijoada

Receita de Kátia Barbosa, do Aconchego Carioca

Ingredientes
2 litros de água
½ kg de feijão preto
100 g de carne-seca dessalgada cortada em cubinhos
100 g de lombo defumado cortado em cubinhos
100 g de costelinha dessalgada ou defumada
1 linguiça calabresa em cubos
1 paio cortado em cubos
3 folhas de louro
2 colheres de sopa de azeite
3 dentes de alho
200 g de farinha de mandioca fina, sem torrar
1 colher de sopa de polvilho azedo
2 maços de couve cortada fininha
250 g de bacon em cubinhos para refogar a couve
2 dentes de alho para refogar a couve
Azeite quanto baste
Farinha de rosca para empanar
Óleo para fritar quanto baste
Gomos de laranja, torresmo e batida de limão para acompanhar

Modo de preparo
Em uma panela de pressão, coloque 2 litros de água, o feijão, as carnes e as folhas de louro. Cozinhe por aproximadamente uma hora (marque o tempo após o início da pressão).
Em um liquidificador, bata o feijão cozido com o caldo de carnes.
Em uma panela grande, aqueça o azeite, doure o alho e refogue o feijão batido. Verifique o sal. Acrescente aos poucos a farinha de mandioca sem parar de mexer até engrossar e soltar da panela. Retire do forno e deixe esfriar. Adicione o polvilho e misture até ficar uma massa homogênea. Reserve.
Em uma frigideira coloque o bacon com o alho, junte a couve e refogue por 2 minutos.
Abra pequenas porções de massa na mão. Coloque uma colher de chá de couve refogada, faça bolinhos e achate. Passe na farinha para empanar e frite em óleo quente.
Em uma travessa, coloque os bolinhos acompanhados de gomos de laranja, torresmo e uma batidinha de limão.

Para cozinhar mais: