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Ideias de Halloween para quem não teve tempo de pensar em Halloween

Eu não tive tempo — ou disposição,  sei lá — para  pensar em comidinhas de Halloween. Mas meu filho adora, então é provável que eu ainda invente alguma coisa hoje à noite. Algo simples, só uma graça, porque agora já é tarde para pensar em grandes abóboras esculpidas ou algo que o valha.

Se você também está nessa, confira algumas ideias que eu já coloquei em prática aqui em casa:

Banana fantasma

Fantasma de banana

Uma banana, uns pedacinhos de uva-passa, umas horas no congelador e olha a felicidade do garoto.

Lanterna de mexerica

lanterna de mexerica

É só apagar as luzes para transformar a casa em outro mundo. E essa lamparina, que meu fazia quando eu era criança, ajuda a criar o ar mágico.

Para fazer, é preciso descascar a mexerica mantendo uma base e o fiapo do meio, deixar secar (de preferência um dia, mas que der), depois colocar um pouco de óleo de cozinha no fundo da casca e acender o pavio/fiapo.

Sopa do vampiro

sopa russa de beterraba com creme

Ok, é  só uma sopa de beterraba. Mas metade do  gosto é a  história do prato, né? Então vamos à receita.

Ingredientes

3 beterrabas grandes cozidas e descascadas
½ colher de manteiga
2 litros de caldo de carne ou frango (ver parágrafo acima)
2 colheres (sopa) de amido de milho
Sal
Pimenta
Dill
Para acompanhar: creme de leite fresco com algumas gotas de limão ou smetana (leia mais aqui)

Modo de preparo

1. Processe a beterraba quente passando em um passador de legumes ou batendo no liquidificador.  Misture com a manteiga.

2. Leve o caldo para ferver e apurar. Engrosse misturando amido de milho.

3. Junte a beterraba ao caldo e deixe ferver (a consistência da sopa é líquida, com pedacinhos da raiz peneirada).

4. Acerte sal e pimenta.

5. Sirva com dill e creme de leite à parte.

Brigadeiro bichado

Perdão a imagem, é um pedaço de uma foto do último aniversário do Pedro. Se você se esforçar, vai ver os copos de brigadeiro com minhoca. Não é o docinho mais caseiro do  mundo, mas acho que vale pela farra. Prepare assim: coloque uma colherada de brigadeiro em um copinho, esfarele um pouco de biscoito de chocolate por cima, para criar uma “terra”, e termine enfiando uma bala de gelatina em formato de minhoca.

Para cozinhar mais:

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5 receitas para cozinhar com as crianças

Ontem eu falei que as receitas nem sempre saem como a gente imagina quando leva as crianças para a cozinha. E eu não me referia à possibilidade de o bolo desandar ou a farinha cair no chão, mas aos efeitos inesperados que podem vir de qualquer coisa que a gente fizer na vida, incluindo um frango assado. Hoje eu vou me concentrar nas receitas.

Selecionei abaixo algumas comidinhas gostosas e fáceis de preparar com as crianças. Porque pode ser um programa divertido, porque todo mundo deveria saber se virar na cozinha, porque a gente tende a comer melhor quando entende o que vai no prato. E, como disse o chef Thiago Castanho numa palestra no evento Experimenta! do Sesc São Paulo: “A cozinha é o que você viveu. Se você era um garoto de apartamento que ficava comendo b. na frente da TV, não tem o que contar.”

1. Biscoito de gengibre

Biscoitos de gengibre
Eu sei, eu sei, já falei dele mil vezes. Mas é o favorito do meu filho, então não pode faltar nesta listinha.

Ingredientes
110 gramas (1/2 xícara) de manteiga sem sal, mais um pouco para untar
350 gramas de farinha de trigo, mais um pouco para polvilhar
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de chá de gengibre em pó
150 gramas (1 xícara) de açúcar mascavo
2 colheres de sopa de mel
1 ovo batido
Decoração (opcional)
1 clara de ovo
250 gramas de açúcar de confeiteiro
Gotas de limão
Corantes comestíveis naturais de clorofila e urucum

Modo de preparo
Misture a manteiga, a farinha, o bicarbonato e o gengibre até fazer uma farofa.

Adicione o açúcar, o mel e o ovo e misture mais. Se a massa ficar grudenta demais para moldar, acrescente mais farinha.

Em uma superfície enfarinhada, estenda a massa com um rolo até deixá-la com uns dois milímetros de espessura. Use cortadores para dar formato aos biscoitos.

Coloque os biscoitos em assadeiras untadas, deixando espaço entre eles. Leve ao forno a 180ºC por cerca de 10 minutos, até ficarem dourados.

Se quiser decorar, faça um glacê: bata a clara com um pouco do açúcar, em seguida junte o resto do açúcar e o limão e bata  mais até ficar firme. Separe em duas porções e pingue os corantes comestíveis. Aplique com bisnaga ou saco de confeitar.

2. Picolé

Picolé de limão com mel
São a coisa mais fácil de preparar, podem ser saudáveis e fazem o maior sucesso.

Ingredientes
Picolé 1:
Manga bem madura
Suco de limão
Picolé 2:
Banana bem madura
Cacau em pó
Picolé 3:
Suco de limão cravo
Suco de limão taiti
Mel

Modo de preparo
Bata os ingredientes, despeje em forminhas e deixe endurecer no congelador. (No caso do limão, não precisa nem bater, só misturar.)

3. Gelatina com laranja de verdadeingredientes para gelatina de laranja

Bem melhor que a versão com sabor artificial.

Ingredientes
5 folhas de gelatina sem sabor
5 laranjas
½ xícara de água
Açúcar a gosto (eu não coloquei nada, mas a receita pedia, e acho que a maior parte das pessoas vai preferir adoçar um pouco)

Modo de preparo
Pique a gelatina e misturei com 5 colheres de sopa de água.

Esprema as laranjas.

Junte o restante da água à gelatina e leve em uma panela ao fogo baixo até dissolver, sem deixar ferver. Tire do fogo e juntei o suco de laranja.

Passe o líquido por uma peneira e em seguida o distribua em formas de silicone. Deixe na geladeira até endurecer (eu deixei seis horas).

Na hora de desenformar, passe com cuidado uma faca nas laterais das formas, então as vire sobre pratinhos e aperte um pouco para soltar.

4. Bolinho de polvilho

Bolinho de polvilho e coalhada (foto: O Caderno de Receitas)
Moldar as minhocas (ou o formato que a criança quiser) é parte da brincadeira.

Ingredientes
100 gramas de coalhada árabe
100 gramas de ricota
250 gramas de polvilho azedo
1 ovo
½ colher (sopa) de manteiga
Sal

Modo de preparo
Misture todos os ingredientes até obter uma massa lisa e macia, gostosa de mexer.

Faça rolinhos e os molde no formato da letra “s”.

Disponha em uma assadeira untada, deixando espaço para os bolinhos crescerem.

Leve ao forno pré-aquecido a 200ºC e asse até que comecem a dourar.

5. Panqueca de banana


Um bom jeito de começar o dia.

Ingredientes
1 banana amasssada
1 ovo
1/2 xícara de leite
1 colher (sopa) de manteiga derretida
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 pitada de sal
1 pitada de fermento

Modo de preparo
Misture os ingredientes.

Aqueça uma frigideira antiaderente untada com um fio de óleo ou um pouco de manteiga. Despeje pequenas porções da mistura, fazendo discos altos (depois de despejar, use uma espátula para ajustar o formato arrendondado). Aguarde alguns minutos, até que comece a dourar e desgrudar do fundo da frigideira, então vire e doure o outro lado.

Sirva imediatamente, com um pouco de mel e frutas.

Para cozinhar mais:

Bolacha ou biscoito, tanto faz – caseiro é mais gostoso

Bolacha ou biscoito, caseiro é mais gostoso

Hoje a Folha de S.Paulo traz um mapa do biscoito. Ou da bolacha. A partir de um levantamento com leitores e jornalistas correspondentes, a matéria divide o país entre os 11 estados que falam biscoito, os 9 que falam bolacha e os 6 (mais Distrito Federal) indiferentes, que falam bolacha ou biscoito. O texto ainda explica que biscoito é a palavra mais antiga, do século 14, derivada do latim bis coctum (cozido duas vezes), e que bolacha, do século 18, vem de bolo.

Tenho três coisas a dizer sobre isso.

Primeiro, declaro que nesse quesito fico em cima do muro: tendo morado em São Paulo (time bolacha) e no Espírito Santo (time biscoito), ora uso um termo, ora uso outro.

Segundo,  dou a dica de que alguns dos melhores biscoitos são arestas de bolo de festa, cortadas na hora de empilhar os discos. Nunca jogue fora: asse novamente para deixá-las crocantes.

Em terceiro lugar, quero dizer que tanto faz ser biscoito ou bolacha (eu disse que era isentona), mas caseiro é muito mais gostoso. Fresquinho, cheiroso (não pela adição de aromatizantes artificiais), deixa versões industriais parecendo papelão. E pode ser também gostoso de fazer.

Aqui em casa o campeão para cozinhar em família é o biscoito de gengibre, nos mais variados formatos. Outro dia, atendendo a pedidos do meu filho, fui ensinar a receita na escola dele, para crianças de 5 e 6 anos. Imagine a farra. Terminamos a aula com chá e biscoitos recém-saídos do forno.

Mais fácil ainda é o biscoito 1-2-3: uma parte de açúcar, duas de manteiga, três de farinha. Reproduzo abaixo a receita do caderno da minha avó Viquinha, que publiquei tempos atrás aqui no blog – se bem que, de tão simples, bastaria memorizar 1-2-3. Fico gostoso puro, acompanhando café, mas também vale fazer seu próprio biscoito recheado: com geleia, doce de leite, brigadeiro

(Veja aqui mais receitas de biscoitos/bolachas)

Biscoito 1-2-3

Ingredientes
100 gramas de açúcar
200 gramas de manteiga
300 gramas de farinha de trigo

Modo de preparo
Amasse a manteiga com o açúcar e a farinha.

Quando a massa estiver uniforme, estenda em uma superfície enfarinhada, usando um rolo de macarrão.

Molde com um cortador de biscoitos (ou a borda de um copinho).

Transfira os biscoitos para uma assadeira untada e asse em forno pré-aquecido a 180ºC.

Biscoito 1-2-3 recheado com geleia

Para cozinhar mais:

Vamos assar o tempo (e um bolo de banana)?

bolo de banana com amêndoas

A procrastinação é um bolo com muitas camadas. Somos capazes de empilhar adiamento sobre adiamento até o ponto em que não sabemos mais o que era mesmo o que precisávamos fazer no início. Ontem, por exemplo, eu tinha um texto sobre cerveja para entregar e primeiro fiz um bolo de banana. Hoje resolvi escrever sobre o bolo então antes comi um pedaço, paguei a terapia e assisti a um vídeo de bebês comendo brócolis.

Pensei em falar sobre como meu filho adora comer as arvorezinhas do brócolis e reclama quando passa muitas refeições sem elas. Uma vez enfiou a boca em um maço exposto na feira e eu tive que comprar o troço, outra vez mordeu uma cenoura e se tornou conhecido como o menino da cenoura.

Então me lembrei de que estava escrevendo sobre bolo. Ontem eu e meu filho preparamos juntos um bolo de banana, porque é uma atividade gostosa e porque eu tinha comprado banana demais. Banana demais é ótimo, fica cada vez mais doce, pegando uma cor e pedindo para a gente inventar moda com ela.

O texto sobre cerveja que esperasse. Isso significava que depois eu precisaria entrar na noite escrevendo para compensar, mas não é essa uma das belezas de trabalhar por conta? (Isso e poder assar bolo com o filho na quinta à tarde, claro).

Em inglês existe um nome feio para o que eu fiz: procrastibaking, mistura de procrastinating (procrastinar — a palavra em português para o ato de adiar o que precisa ser feito também não é das mais bonitas) e baking (assar). É dessas coisas da nova economia e das novas tecnologias: mais gente em home office, mais gente nas redes sociais, junta as duas coisas e faz um bolo (ou um biscoito, ou um pão, ou uma torta) para postar foto.

Recentemente o procrastibaking foi tema de uma reportagem do The New York Times que mostrou como o hábito está disseminado entre profissionais de diversas áreas. Mas vamos combinar que não é de agora que a gente sabe deixar para amanhã o que pode fazer hoje. E que existem jeitos bem menos saborosos de torrar o tempo.

Então vamos ao que interessa: que tal assar um bolo de banana?

Ingredientes
3 bananas bem maduras
⅓ de xícara de manteiga derretida
1 colher (chá) de bicarbonato de sódi
1 pitada de sal
½ xícara de açúcar
1 ovo batido
1 ½ xícara de farinha de trigo
1 colher (chá) de extrato de baunilha
1 punhado de uvas passas ou mirtilos
1 punhado de amêndoas laminadas

Modo de preparo
Amasse as bananas com um garfo. Misture-as à manteiga derretida.

Mexendo com uma colher, junte o bicarbonato, o sal, o açúcar, o ovo, a farinha, as uvas passas ou mirtilos e a baunilha.

Despeje a massa em uma forma untada e enfarinhada. Salpique as amêndoas por cima.

Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC.

O bolo estará pronto quando ficar levemente dourado e, quando espetado com um palito de madeira no centro, o palito sair seco, sem massa grudada.

Para cozinhar mais:

9 dicas para levar criança a restaurante

Pedro na França

Desde minúsculo ele nos acompanha em restaurantes. Nem sempre foi fácil, e não em qualquer restaurante, mas acredito que lugar de criança é onde os pais estão. Se comer fora é um programa do gosto da família, faz sentido que os filhos acompanhem. O contrário significa ter alguém à disposição para cuidar da prole nos momentos de lazer dos pais. Ou enclausurar os pais.

Com o Pedro bebê, as primeiras idas a restaurantes tinham um gosto de retorno à normalidade. Um passeio pelo mundo pré-troca de fraldas e mamadas noturnas, cercada por adultos que pareciam estar se divertindo com algo além de gracinhas de neném. Aos poucos, percebi outros benefícios em levá-lo a esse “programa de gente grande”: aprender a se comportar em público, experimentar sabores diferentes dos caseiros, passar mais tempo comigo.

Existem saias-justas? Existem. Existem pais sem noção que deixam crianças andarem sobre as cabeças dos vizinhos de mesa? Existem. Existem vizinhos de mesa que se crispam de irritação porque o bebê fez “a”? Existem também. Meu filho sempre age como um príncipe? Não, nem os príncipes.

(Mês de julho, recebo o jornal cheio de sugestões de atividades para as férias: programas de criança, música de criança, comida de criança. Legal. Quanta opção. Mas que tal se o mundo girasse um tiquinho menos em torno da ala infantil da família?)

Pedro viajou comigo para a Europa quando tinha 8 meses. Juntamos um compromisso profissional com alguns dias de férias. Lembro da tensão pré-viagem. Vamos sobreviver ao confinamento de horas de avião? E os outros passageiros? Será que ele vai encarar a comida gringa? Doutor, esses 50 remédios são suficientes para a bagagem de mão? Faz sentido levar um bebê? E deixá-lo no Brasil? Vou conseguir aproveitar algo da viagem? E ele?

Conseguimos. O voo foi tranquilo, dentro das possibilidades da classe econômica: ele mamou ou dormiu o tempo todo. Depois, em terra, curtiu o grude da mãe, do pai, da avó. E adorou os restaurantes. Neles fez amizades, distribuiu sorrisos, descobriu que chupar pão era uma das melhores coisas do mundo. Por causa da diferença de fuso horário, aproveitou sem cansaço a noite de Barcelona. Provou um monte de coisas, de frutas do mercado La Boqueria a papinhas industriais francesas e espanholas servidas em temperatura ambiente (era o ideal? Não, mas às vezes era o que tinha).

Voltamos ao Brasil com mais segurança para carregá-lo pendurado no sling para cima e para baixo. E desenvolvemos estratégias para tornar as idas a restaurantes mais gostosas para todos. Cinco anos se passaram, e compartilho a seguir um pouco do que aprendi nesse período. É algo pessoal, funcionou na minha família, mas quem sabe ajuda alguém.

  1. Evite lugares silenciosos
    Não estou dizendo para carregar recém-nascido a show de rock. Mas percebi que meu bebê curtia lugares razoavelmente caóticos: parecia se entreter com isso e ficava mais calmo, observando tudo. O principal, no entanto, é que pode dar nos nervos (e não só nos seus) levar uma criança sem pleno controle das cordas vocais a um ambiente onde só se ouvem leves murmúrios e o tilintar das taças. Deixe esse tipo de lugar para um jantar a dois.
  2. Analise louças, copos e talheres
    Se o restaurante só tem taça de cristal e faca pontuda, ele só está preparado para (e provavelmente só quer) receber adultos. Não volte com o pequeno antes que ela saiba manejar esses utensílios.
  3. Tenha uma cadeirinha portátil
    Se o lugar não tem cadeira infantil, pode ser que não queira receber criança, mas pode ser também que não tenha se preocupado com isso. Existem ainda as cadeirinhas inadequadas para a idade do seu filho. Se você levar sua própria cadeirinha, daquelas que se acoplam à mesa ou à cadeira, vai ampliar bastante o leque de opções para comer com ele.
  4. Respeite o prazo de validade da criança
    Antes de ser mãe, eu até gostava de algumas esperas, com um drinque na mão e tempo para conversar. Com filho, filas longas e pratos demorados se tornaram um perigoso desperdício da paciência dele.
  5. Escolha um lugar com boa rota de fuga
    Principalmente com os bebês, às vezes não tem jeito: eles vão perder a paciência. Melhor dar uma volta (melhor se houver um jardim), acalmar os ânimos e só depois retornar à mesa.
  6. Leve distrações
    Não estou falando de tablet ou celular, que transportam a criança para um lugar distante da mesa. Mas brinquedinhos e livros de atividades ajudam a passar o tempo.
  7. Ou invente distrações
    Meu jogo de mesa favorito, que não requer nenhum material: você consegue encontrar… E digo alguma coisa que está à vista na decoração, como uma flor amarela ou um desenho de urso. Depois é a vez dele. Ah, também vale conversar. E comer!
  8. Não adiante a refeição em casa
    Dar comida para a criança depois levá-la ao restaurante vai deixá-la entediada. Você não ficaria? Se ela ainda não pode comer o que está no cardápio, prepare uma marmita com a papinha. Mas lembre-se de que levá-la com fome também vai deixá-la mal-humorada  —- um lanchinho antes ajuda.
  9. Ignore os pratos infantis
    Geralmente eles são monótonos, poucos saudáveis e não têm nada a ver com o resto do cardápio. No restaurante, o entretenimento principal é a comida, e a criança pode ser envolvida nisso. De preferência, dividam pratos normais do cardápio. É um estímulo para provar novos sabores e costuma ser uma opção mais econômica para pequenos estômagos — hoje, com meu filho de 5 anos, muitas vezes preciso pedir (e dividir) uma entrada antes.

Pedro e eu (O Caderno de Receitas)
Eu e o Pedro no Suri Ceviche & Bar, em foto da cunhada Simone Pimentel

Para levar ao restaurante: