Ontem dei a receita dos frijoles (feijões) refritos do restaurante Obá, de São Paulo, feitos como o mexicano Hugo Delgado, sócio do estabelecimento, aprendeu com a avó, dona Idolina. Hoje compartilho o modo de preparo de outro prato que ele costumava comer na casa dela: um arroz vermelhinho e com um tempero diferente do usual no Brasil.
Um bom jeito de variar o feijão com arroz de todo dia.
Ingredientes
1 dente de alho picado
1,5 colher de sopa de óleo de milho
1 xícara de arroz
1 cebola
1 tomate
1 colher de sopa de extrato de tomate, se for preciso
1 pimenta jalapeño
1 maço de coentro
2 colheres de sopa de cenoura picada em cubos pequenos
1/4 de xícara de ervilha
Caldo de frango suficiente para cozinhar o arroz (mais ou menos o dobro da quantidade de arroz, mas como o tomate e a cebola soltam água é preciso ajustar para não cozinhar demais)
Sal
Modo de preparo
Refogue o alho no óleo. Frite o arroz nesse óleo (nas palavras de Hugo, até que faça barulho de areia quando você mexer nele). Junte uma cebola e um tomate ralados (se o tomate não estiver muito maduro, acrescente uma colher de extrato de tomate), um jalapeño inteiro, um maço de coentro, cenouras picadas, ervilhas, caldo de frango (o suficiente para cobrir os grãos com uma camada de líquido da altura de uma falange de dedo) e sal. Tampe e deixe cozinhar (por uns 10, 15 minutos).
Para servir, retire a pimenta e o coentro. O arroz deve ficar soltinho e avermelhado.
Observação: no Festival de Día de Los Muertos, que acontece até 2 de novembro no Obá, foi feita uma versão diferente desse arroz: sem tomate, com aipo no lugar da cenoura e com algumas gotinhas de limão.
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